O papel da ética na construção de relações de longo prazo com os Clientes!

No mundo de hoje, as empresas estão mais concentradas do que nunca na construção de relações fortes e a longo prazo com os seus Clientes. Para construir uma relação com os Clientes que resista ao teste do tempo, um fator chave é a ética. Vale, por isso, a pena explorar um pouco o papel que a ética desempenha na construção de relações de longo prazo com os Clientes.

A ética, à partida, refere-se aos princípios e valores que orientam a tomada de decisões nos negócios tornando-se uma espécie de bússola moral de uma empresa, determinando a forma como a empresa se comporta e interage com os seus intervenientes, onde se incluem os Clientes, claro! Um comportamento ético, na vida pessoal ou nos negócios, molda-se por agir de uma forma justa, honesta e responsável. Significa tratar os clientes com respeito e consideração, garantindo a criação de valores, nunca violando a sua privacidade ou confidencialidade.

Podemos dizer que a ética deve estar na base de relações de longo prazo, sejam elas com Clientes ou não.

Quando uma empresa ou marca se comporta de forma ética, ganha a confiança e o respeito dos seus colaboradores, fornecedores e Clientes. Ganha confiança e respeito na sua envolvente, no seu ecossistema. Só através de uma relação de confiança as empresas podem criar um vínculo com os seus Clientes que vá para além de uma única transação.

Uma empresa que age de forma pouco ética ou mesmo sem ela, pode até conseguir um efeito pontual e temporário, mas, à partida, a sua reputação vai sendo prejudicada e o risco de perder Clientes é elevadíssimo. Arrisco mesmo dizer que mais cedo ou mais tarde, os frutos serão colhidos. No mundo atual, um comportamento antiético pode tornar-se viral à distância de um clique, provocando o afastamento dos Clientes com a mesma velocidade ou mais rápido do que foram conquistados.

A honestidade, desde logo através de negócios honestos em relação aos produtos e/ou serviços, ou mesmo em relação à forma como os preços são anunciados ou negociados, a equidade ou justiça organizacional como gosto de lhe chamar evitando descriminação entre Clientes e dando a todos eles a mesma oportunidade; a responsabilidade que devem assumir pelos seus atos, onde se inclui, assumir erros e tomar medidas para os corrigir; a sustentabilidade ou mesmo a responsabilidade social são apenas alguns parâmetros de um tema que daria para muitas páginas escritas.

Na profissão de consultor é impensável sobreviver sem a componente ética absolutamente presente.

O sucesso de um compromisso de consultoria depende da confiança entre o consultor e o cliente, e esta confiança é construída sobre uma base de comportamento ético. Um consultor que age de forma ética deve, para além de colocar os interesses do Cliente acima dos seus, saber aceitar o seu papel, muitas vezes na sombra, garantindo que os resultados devem servir em primeiro lugar o Cliente e só depois o seu portfólio de projetos ou referências. Se pensarmos que, em paralelo, o consultor ou a empresa de consultoria tem um acesso quase ilimitado a informação confidencial, não é difícil perceber que o pouco cuidado com essa informação pode traduzir-se na perda de Clientes ou mesmo a ações mais gravosas.

Comportamento ético é um tema que pode dar, realmente, muitas linhas escritas, porém e em conclusão, um comportamento ético é essencial para a construção de relações de longo prazo com os Clientes, já que com a ética surge a confiança, o respeito e os laços duradouros com os Clientes e a ausência de ética, mais cedo ou mais tarde, irá levar à perda de reputação e perda de Clientes e nenhum negócio sobrevive sem Clientes.

Votos de bom serviço!

Nota final: todo este texto pode ser lido trocando a palavra Cliente por colaborador ou fornecedor, sendo certo que o leitor poderá optar por trocar por amigo, família, mulher, marido… o que for!