Quando peço a alguém para completar a frase “Trata os outros como…”, invariavelmente, a resposta é “gostavas de ser tratado”.
Nessa altura digo: errado!
Há crenças, ditados ou dizeres que, muitas vezes condicionam a nossa forma de estar ao serviço e de servir.
É evidente que este dizer vem associado a outro, igualmente, badalado de “Não faças aos outros o que não gostavas que te fizessem a ti!”.
Este segundo, porém, é diferente.
Quando afirmamos “trata os outros como gostavas de ser tratado” estamos, na realidade, a assumir que todos somos iguais e gostamos das mesmas coisas ou dos mesmos estilos.
De uma forma simples sabemos que as pessoas são diferentes e gostam, ou apreciam, coisas e formas de estar diferentes.
Se estamos perante um Cliente com um estilo mais diretivo ou produtivo devemos, naturalmente, dosear a parte da emotividade e tratá-lo valorizando aquilo que mais aprecia.
Ao contrário se somos nós o elementos mais diretivo ou produtivo, perante um Ciente mais emocional devemos ter esse fator em atenção.
O mesmo se aplica ao ritmo com que prestamos determinado serviço. Há quem prefira estilos mais rápidos e outros preferem estilos ponderados.
Enfim, um sem número de variáveis que reforçam esta necessidade de adaptação permanente.
O objetivo hoje é, numa escrita curta, lembrar que não existe “tamanho único” ao serviço.
Cada caso é um caso e tratar os outros como gostam de ser tratados pode ou não ser igual à forma como nós gostamos de ser tratados!
Por outras palavras: Tratar os outros como eles gostam de ser tratados, sem nunca perder a autenticidade é fator chave de sucesso.
Votos de bom serviço!